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Gestor corporativo da Canaoeste, Almir Torcato, foi um dos convidados do painel Agrobusiness Summit

A temática do encontro foi a discussão do consumo do futuro atrelado à agenda ESG

16/08/2022 08:00

O gestor corporativo da Canaoeste, Almir Torcato, foi um dos convidados do painel Agrobusiness Summit, organizado pela Fenasucro & Agrocana TRENDS. Além de Torcato, estiveram presentes Gonçalo Pereira (Unicamp) e Paulo Artaxo (USP). A mediação foi realizada pelo diretor da Fenasucro & Agrocana, Paulo Montabone. A temática do encontro foi a discussão do consumo do futuro atrelado à agenda ESG.

“Hoje, por vezes, do nosso lado, os produtores de cana são tratados até de maneira jocosa em relação a como se utilizam do processo produtivo, mas afirmo para vocês que somos os verdadeiros protetores do meio ambiente, principalmente considerando as regras ambientais que temos que seguir e viemos seguindo ao longo do tempo de acordo com a evolução do processo de sustentabilidade”, destaca Torcato.

 Ainda de acordo com o gestor corporativo da Canaoeste, atualmente a associação trabalha o conceito de sustentabilidade para entregar para o produtor de cana ferramentas institucionais e tecnológicas para que ele possa produzir de maneira sustentável. “Talvez grande parte desses produtores precisaria inventariar tudo que tenha relação com proteção ao meio ambiente. Em muitos casos, ele só consegue ter acesso a isso de maneira mais assertiva se for através de uma organização que democratize esse tipo de valor e ofereça ferramentas para que ele possa se desenvolver junto com o setor produtivo”, frisa.

 Sobre o tema sustentabilidade, Almir Torcato destaca que é uma demanda importante, principalmente quando o produtor usa as ferramentas corretas. Ele destaca que as novas tecnologias trouxeram diversas oportunidades e através do uso racional é possível obter resultados ainda mais promissores. Por outro lado, ele cita diversos outros desafios a serem vencidos pelo produtor de cana, como, por exemplo, o risco de incêndios. “O incêndio na cana-de-açúcar não é uma estratégia. Não faz sentido atearmos fogo numa matéria biológica no campo que geraria energia na caldeira. Então, quando um canavial hoje passa por um processo de incêndio, é uma dor de cabeça significativa e nós não temos interesse nenhum em tê-la. Pelo levantamento que fazemos, 70% dos incêndios que ocorrem nas áreas agrícolas advêm da rodovia. Por conta disso, trabalhamos o aspecto pedagógico para a sociedade, sobre quão importantes são determinadas ações para se evitar esses incêndios. É um trabalho árduo e estamos juntos discutindo como podemos melhorar isso”, finaliza Almir Torcato.   

Por: Eddie Nascimento

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