2019 será um ano bem interessante e diferente

03/01/2019 14:11

Reflexões dos fatos e números do Agro:

A terceira estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para a safra 2018/19 surpreendeu por trazer algo que comentei na coluna do mês passado, a chance de batermos nosso recorde na produção de grão são atingirmos 238,41 milhões de toneladas, um crescimento de 4,6% sobre a safra anterior em uma área de quase 62,5 milhões de hectares, adicionando 760 mil hectares. Em soja podemos colher, pelos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), cerca de 122 milhões de toneladas e exportar mais de 80 milhões (6% a mais que nesta safra). Já os EUA colherão 125,2 milhões e exportarão 11% a menos, cerca de 51,2 milhões de toneladas. A Conab é um pouco mais conservadora, estimando produção de 120 milhões. A Abiove estima 120,9 milhões de toneladas de soja, aumento de 1,5 milhão em relação à estimativa anterior. As exportações serão de US$ 34,2 bilhões, sendo que US$ 28,1 bilhões virão dos grãos. Porém, preocupa o calor excessivo desses dias, além da falta de chuvas neste momento, vamos observar a próxima estimativa e as produtividades que vêm sendo atingidas.

No milho são esperadas 91,1 milhões de toneladas, podendo exportar 29 milhões, 23,4% a mais que na safra 2017/18. Os EUA produzirão 371,5 milhões e venderão 62,2 milhões. O show, ainda segundo o USDA, virá do algodão, que deve colher 2,4 milhões de toneladas e exportar 1,3 milhão atingindo a segunda posição nas exportações, atrás apenas dos EUA com 3,3 milhões de toneladas. Boa parte do nosso aumento de área plantada está no algodão.

Nova estimativa do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para o VBR (Valor Bruto da Produção) em 2019 traz R$ 584,6 bilhões, valor 1,9% maior que o deste ano, sendo R$ 200,9 bilhões para a produção animal (8% maior, sendo 2,7% para bovinos, 21% para frangos, 1,2% para suínos, 7% maior para lácteos e 5,5% menor para ovos) e R$ 383,9 bilhões para a agricultura, 1,1% menor. A soja deve cair 1%, a cana cai 13,5% e o milho sobe quase 10%. Para 2018 devemos fechar próximos a R$ 574 bilhões, puxados por crescimentos das seguintes culturas: trigo (73%), algodão (47%), cacau (34,9%), soja (12,5%) e café (10,2%), lembrando que a soja tem peso muito grande por conta do volume produzido. Pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o PIB do agronegócio deverá crescer 2% em 2019, contra uma queda de 1,6% neste ano. Ou seja, boas promessas para volumes produzidos e valores faturados em 2019.

As exportações do agro em novembro cresceram 18,3% em relação ao mesmo mês de 2017 e chegaram a US$ 8,4 bilhões, deixando um saldo de US$ 7,2 bilhões quando descontadas as importações (US$ 1,2 bilhão). O agro vendeu 40% do total exportado pelo Brasil. Fortes aumentos na cadeia da soja (98% a mais no mês com cerca de US$ 2,5 bilhões) ajudaram muito nestes resultados. As carnes caíram 2,5% (vendendo US$ 1,3 bilhão) e produtos florestais outra vez surpreenderam, com 19% a mais (US$ 1,2 bilhão exportado). Segundo a Abiove, a soja nos trará US$ 40,2 bilhões neste ano, 27% a mais que no mesmo período de 2017. São US$ 33,1 bilhões em grãos, US$ 6,2 bilhões em farelos e US$ 1,01 em óleo. Um crescimento impressionante, máquina geradora de recursos, imaginemos isto transformado em reais.

Entre janeiro a novembro chegamos a US$ 93,2 bilhões exportados, 4,6% a mais que o mesmo período de 2017. Faltam US$ 6,8 bilhões em dezembro para superar a marca de US$ 100 bilhões em um ano (janeiro a dezembro), acho que conseguiremos, pela primeira vez em nossa história.

A China é o nosso principal destino, e pulou sua participação de 18% para quase 35% das compras, quando comparados os dois novembros (2017 e 2018). A performance chinesa em compras do agro brasileiro é realmente impressionante. Considerando os dados fechados do MAPA até novembro, números arredondados, em soja as compras estão 32% maiores, atingindo 82% do total exportado pelo Brasil, as carnes cresceram quase 50% (US$ 2,4 bilhões), a celulose 60% (US$ 2,84 bilhões) e algodão cresceu 140%. Nosso superávit comercial com a China deve ser recorde em 2018, podendo chegar a US$ 30 bilhões (25% maior), sendo quase a metade do total do nosso superávit (MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)). A corrente comercial Brasil/China passou de US$ 74,8 bilhões no ano passado para quase US$ 100 bilhões em 2018.Vendemos commodities (soja, petróleo e minério de ferro representam perto de 90%) e compramos produtos industrializados. Aliás, este é um dos fatos da China incomodar cada vez mais os EUA e Europa, entre outros, pois as exportações de seus produtos passam a evoluir das tradicionais coisas baratas com pouca tecnologia para produtos com alto conteúdo tecnológico e design.

A OMC (Organizac?a?o Mundial do Come?rcio) mostra que o Brasil fortaleceu em 2017 sua posição protagonista no agronegócio mundial. Além da liderança mundial em café, suco de laranja, açúcar (54%), frango (34%), tabaco (14%), soja (50%), temos ainda 16,2% na carne bovina (segundo colocado), 9,7% na carne suína (quarta posição), 10,4% no algodão (4o lugar) e 3% em animais vivos.

Os produtores americanos serão compensados pela disputa comercial com a China. O total do programa é de US$ 12 bilhões, sendo que uma primeira parcela já foi paga, e agora deve sair uma segunda parcela. Além disto, a nova Farm Bill pode trazer apoio de mais de US$ 2 bilhões aos cotonicultores em 10 anos, um tipo de suporte que já foi condenado na demanda anterior movida pelo Brasil na OMC em 2002. São os chamados PriceLossCoverage (PLC) e o AgriculturalRiskCoverage (ARC) compensando preços menores no mercado, e como consequência, podendo novamente inflar a produção e prejudicar preços. Precisa contestar caso materializado. Aliás, não são apenas os subsídios que ameaçam tirar valor da nossa produção, pois conflitos comerciais também trazem prejuízo ao crescimento da economia mundial no curto prazo e no médio prazo os países superavitários precisarão comprar mais, e para isto terem mais políticas de distribuição de renda.

Agrava-se a peste suína africana que atinge a produção na China, que domina50% da produção mundial. Pode chegar já a 1 milhão o número de animais abatidos, e caso a doença se alastre, a suinocultura brasileira tem grande oportunidade depois de períodos muitos ruins com o embargo russo e outros fatores que contribuíram para derrubar os preços. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal),preços de exportação para a China já aumentaram em 7%, chegando próximos a US$ 2/kg. A Rússia também vem gradualmente levantando o embargo aos frigoríficos do Brasil, temos aumento de consumo nesta época do ano e os preços dos grãos em reais devem ser um pouco menores em 2019 com a supersafra, ajudando no preço das rações e melhorando o ambiente para uma das cadeias produtivas que mais sofreu em 2018, um ano que a suinocultura quer apagar.

Outra boa notícia neste novembro foram as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias, que cresceram 27% em comparação com 2017. Como rodoviárias representam apenas 5%, portanto a venda cresceu mesmo foi no campo. Segundo a Anfavea, as vendas neste ano devem ser quase 11% maiores.

Interessante estudo realizado pelo Estadão a partir do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) mostra a presença de estrangeiros na posse de terras no Brasil. Temos pouco mais de 28 mil propriedades em nome de estrangeiros, num total de 3,6 milhões de hectares, sendo 1,3 milhão em pessoas físicas e 2,3 milhões em empresas, em cerca de 60% dos municípios do Brasil. Os japoneses lideram, com quase 7 mil propriedades e cerca de 10% do total da área. Em mãos de chineses apenas 10 mil hectares. Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, EUA, Argentina e Líbano vêm na sequência do Japão. Registros antigos não indicam se são estrangeiros, portanto o número deve ser maior que este. O parecer da AGU (Advocacia Geral da União) de 2010 trava investimentosque seriam extremamente importantes ao Brasil. Também não avançou uma proposta no Congresso para liberar mais áreas. Minha opinião é favorável à liberação, com uma regulação eficiente que permita o investimento e o respeito aos recursos como solo, água, entre outros.

Em relação às empresas, estudo do BTG Pactual no setor de carnes mostra interessantes dados. Passamos por uma grande onda de crescimento, com aquisições e fusões (84 desde 2007) o que fez com que o faturamento de BRF, JBS, Marfrig e Minerva passasse de R$ 50 bilhões para R$ 250 bilhões em apenas 10 anos. Foi um período de elevação muito grande do endividamento e baixo retorno aos acionistas. Para o próximo período o BTG espera melhores resultados, com venda de ativos, redução de dívidas e melhorias nas operações, recomendando investimento nas ações.

Caso interessante de agricultura integrada que saiu neste mês foi o da empresa Meicai, uma startup chinesa que apareceu para conectar produtores rurais e donos de restaurantes, principalmente para produtos perecíveis, entre eles os hortícolas, abastecendo restaurantes em menos de 18 horas. Já vale US$ 7 bilhões no mercado, empregando 9 mil pessoas com esta conexão direta. Um modelo inspirador para que no Brasil possamos replicar e unir pequenos produtores diretamente aos restaurantes das cidades próximas, empoderando a agricultura local e estimulando inclusive o crescimento da produção e alimentação saudável.

No mesmo ambiente de negócios digitais, o Pa?o de Ac?u?car comprou o aplicativo James Delivery, que faz encomendas, retiradas e entregas de diversos tipos de produtos de supermercados, drogarias e restaurantes escolhidos pelo comprador virtual. A ideia é de criar o chamado “marketplace” alimentar. Também estão em vias de adquirir o Cheftime, para assinatura de receitas. É a convergência de forças no mercado digital alimentar, na luta pela “última milha” que liga o varejo ao consumidor. Interessante que apenas este aplicativo emprega 700 pessoas em entregas.

Finalizando, foi um mês de pouca alteração nos preços das nossas commodities. Soja 2% superior a outubro, mas 10% inferior a novembro de 2017. Milho 1% abaixo de outubro e 6% superior a 2017. Algodão 1% acima do mês passado e 12% acima de 2017, o café 2% abaixo de outubro e 10% abaixo de 2017, açúcar com queda de 3% no mês e 14% no ano e o suco de laranja caiu 3% no mês e 14% no ano (Valor Data). No boi a arroba passou de R$ 150 e temos boas perspectivas de exportação em 2019.

Temos que observar o clima agora no Brasil e na Argentina e as expectativas de plantio nos EUA. Até então se acredita numa ligeira migração de área de soja para milho e trigo, uma vez que a expectativa de preços é de US$ 8,80 e US$ 4,00 por bushel, respectivamente. As diferenças de preços entre o Brasil e EUA caíram,pois existe chance de compra de 10 milhões de toneladas pelo Governo Chinês e por compradores que teriam o rebate das tarifas de importação neste momento em que nossa soja foi vendida. Estoques de soja nos EUA estão muito altos e esta migração de áreas de soja poderia ser boa para preços no Brasil. Além do clima, o principal a ser observado é a questão comercial com a China, como vai evoluir na soja, pois ela interferirá na expectativa de plantio. O aumento dos juros nos EUA deve segurar um pouco mais uma esperada valorização do real.

Reflexões dos fatos e números da cana:

  • Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), já processamos, até o dia 01 de dezembro, 544,3 milhões de toneladas de cana (4,53% abaixo do ciclo anterior). O mix está em 64,29% para etanol. Em açúcar foram produzidas 25,76 milhões de toneladas (26,82% a menos) e de etanol 29,10 bilhões de litros (18,57% a mais), sendo 43,3% maior a produção de hidratado.
  • Pelo levantamento do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), o ATR/tonelada no mês de outubro foi de 120,62 kg/ton e o acumulado está em 139.09 (1,15% maior). Safra praticamente no fim, e com todas estas chuvas agora, os rendimentos das usinas caíram. Muitas usinas já encerraram uma safra difícil, agora é hora de renovar as forças para uma nova safrae torcer para a chuva voltar novamente.

Reflexões dos fatos e números do açúcar:

  • Segundo a Archer, terminamos 2018 com queda de 16% dos preços em dólar, mas de apenas 1,4% em reais (R$ 1.137/tonelada). Exportações de açúcar na safra devem ser de 19,6 milhões de toneladas, 30% menores. O Brasil conseguiu tirar do mercado internacional 8,2 milhões de toneladas. Eu comecei a safra achando que daria para tirar 10 milhões de toneladas de açúcar do mercado, muitos acharam um absurdo, que o máximo seria de 5 milhões. Quase acertei, menosprezaram a força da frota flex.
  • Como era esperado, o efeito dos baixos preços do açúcar faz vítimas pelo mundo. A Tereos anunciou prejuízo de EU 100 milhões dos meses de abril a setembro, puxado principalmente pela situação europeia.
  • Em termos de inovações vale destacar a Camil junto com a Amyris que passam em breve a comercializar um adoçante de cana que tem zero calorias e será chamado de União Zero Calorie (a Camil é a dona da marca União). A produção vem sendo feita para Amyris em Brotas, a partir de caldo comprado da Raízen, que depois é purificado.É uma molécula existente na stevia, produzida a partir da cana, mas sem calorias e com poder adoçante superior. Muitas empresas também estão lançando produtos que misturam açúcar de cana a outros, reduzindo as calorias. É uma das variáveis que temos que acompanhar no futuro do setor.

Reflexões dos fatos e números do etanol e energia

  • Em novembro as usinas no Centro-Sul venderam ao mercado interno e externo 2,617 bilhões de litros, 11,7% a mais que o mesmo mês de 2017. Desde o início da safra já foram comercializados 20,436 bilhões de litros, 15,6% a mais. Para as distribuidoras, as vendas foram de 2,513 bilhões de litros em novembro e na safra, 19,319 bilhões de litros, 17,1% a mais. No hidratado, as vendas de novembro chegaram a 1,802 bilhão de litros (25,7% a mais) e na safra estão 36% maiores, totalizando 14,230 bilhões de litros. Como era de se esperar, as vendas de anidro caíram na safra 13,7%, ficando em 6,206 bilhões de litros. Já as exportações acumuladas de etanol na safra estão 5% menores, em 1,117 bilhão de litros. O hidratado recebe o prêmio do ano!
  • Importações de etanol americano cresceram 2,8 vezes em novembro, com entrada de 137,7 milhões de litros, mas elas não devem superar 2017. Segundo a SCA Trading, devemos fechar 2018/19 com importações de 1,3 bilhão de litros e exportações de 1,5 bilhão de litros. A FCStone estima que o etanol americano custa hoje em Paulinia R$ 2,36/l, pagando o imposto de 20% e R$ 1,99 sem pagar, contra R$ 1,85 nas usinas. Os EUA estão pressionados para se aumentar a cota de anidro que pode entrar sem o pagamento da alíquota de 20%, hoje liberada para 150 milhões de litros por trimestre. Um julho vence a norma da Camex, mais uma decisão a ser tomada.
  • A EPA (Agência de Proteção Ambiental) dos EUA divulgou as metas de biocombustíveis para 2019, um número pouco maior que o de 2018. No total serão misturados aos combustíveis fósseis 19,92 bilhões de galões (19,29 neste ano). Milho e os convencionais continuam com os 15 bilhões de galões. Os avançados (onde se encontra a cana) aumentaram para 4,92 bilhões de litros (aqui inclui 2,1 bilhões de galões de biodiesel) principalmente puxados pelos celulósicos, que aumentaram quase 40 milhões de galões. O teor médio da mistura de etanol na gasolina dos EUA é de 10,11%.
  • A Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia) crê em crescimento de 57% na cogeração por biomassa de cana-de-açúcar até 2030, indo de 11,4 gigawatts para 17,9 gigawatts.  Pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) existem hoje 209 unidades que cogeram, do total de 367 unidades.
  • Sempre temos esperança no médio prazo do etanol e da bioeletricidade da cana. Um grupo de experts do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) chega ao surpreendente número de US$ 2,4 trilhões por ano até 2035 que seriam necessários para evitar um aquecimento global superior a 1,5 graus. A forma de buscar isto será a de precificar o carbono emitido ou sequestrado. Segundo o estudo muitas grandes empresas estão dispostas a adotar este sistema, estimuladas por sustentabilidade de negócios e pressão de investidores. Mais um ponto para o RenovaBio.
  • Quem seguiu minha sugestão aqui de não vender hidratado e até comprar e armazenar quandoestava a R$ 1,50/l acabou ganhando. Com o litro passando de R$ 2 nas usinas, entressafra, câmbio atual e preços do petróleo não caindo mais, algum oxigênio entrará.

Finalizando… qual seria a minha estratégia com base nos fatos?

  • Onde eu arriscaria agora em dezembro/janeiro:Assustou a queda do preço do petróleo, os cortes de produção anunciados não seguraram os preços e o receio de excesso de produção, somado à chance de guerra comercial diminuir os fluxos de mercadorias e o consumo, afetando o crescimento mundial e a desaceleração da China, devido a elevado endividamento. O barril do Brent veio a US$ 56, um pesadelo quando lembramos que esteve acima de US$ 85 em outubro. Os EUA já se tornaram o maior produtor mundial, com mais de 11,5 milhões de barris por dia. A Rússia também cresceu muito sua produção. Mas a estes preços parte da produção fica inviável.Uma queda maior ainda de preços faria a recuperação do açúcar demorar mais pela menor atratividade do etanol em relação à gasolina, que poderia jogar mais 2 a 2,5 milhões de toneladas no mercado de açúcar na safra 2019/20. Portanto o preço do petróleo é a principal variável neste momento, aliado à nossa taxa de câmbio. Por outro lado, com a recuperação da economia, deve aumentar o consumo no mercado interno tanto de alimentos como de combustíveis. Continuamos na torcida pelos altos consumos de hidratado agora nas férias.

Quem é o homenageado do mês?

Todos os meses temos um grande homenageado aqui neste espaço e desta vez nossa singela homenagem vai ao amigo Jacyr Costa, que vem liderando a Tereos, o setor de cana e o agronegócio na FIESP com grande desenvoltura, simpatia e dinamismo.

Haja Limão

No momento onde escrevo e finalizoesta coluna, sou surpreendido com duas ações. Do sr.Lewandovsky, mantendo o vergonhoso aumento do funcionalismo, e de Marco Aurélio Mello, permitindo a soltura de condenados em segunda instância. É preciso acabar com esta baderna que virou o Brasil. Minha esperança é 1º de janeiro, mas precisaremos da mobilização de TODOS para um amplo, difícil e doloroso processo de assepsia. Desejos a todos um excelente 2019!

Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio.

Fonte: Revista Canavieiros

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