pessoas dentro da mata fechada

Conhecimento ambiental

Associações de fornecedores e usinas buscam aperfeiçoamento para executar a recuperação da vegetação da melhor maneira possível

03/12/2019 10:14

Durante os dias 10, 11 e 12 de setembro, profissionais da área ambiental das associações ligadas à Orplana, usinas associadas da Unica e representantes do governo do Estado de São Paulo se reuniram para a realização de um workshop sobre recuperação de vegetação nativa ligado ao programa “Etanol Mais Verde”.

A programação do evento contou com um seminário no primeiro dia, no auditório da Canaoeste, em Sertãozinho, e que teve a apresentação de profissionais com ampla bagagem dentro do direito ambiental, como o advogado Juliano Bortoloti; do desenho de como está a recuperação de área nativa no Estado de São Paulo, feito pela consultora da Agroicone, Laura Antoniazzi, e a linha do tempo sobre as práticas ligadas ao assunto através da palestra do assessor técnico da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, José Luiz Fontes.

Após a participação do representante do setor público foi a vez dos especialistas técnicos assumirem o microfone. O primeiro a falar foi o biólogo e doutor em Botânica pela Unicamp, Rodrigo Polisel, que abordou questões sobre o diagnóstico correto do tipo de bioma com o objetivo de restauração ecológica. Em seguida, o engenheiro florestal especialista em restauração, Paolo Sartorelli, apresentou as técnicas disponíveis para a execução do trabalho.

Para encerrar a programação do dia, a coordenadora de fiscalização e biodiversidade da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Thais Michelle Oliveira, fez uma abordagem bastante prática sobre como utilizar o Sare (Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica) e, posteriormente, a bióloga da mesma pasta, Rosilene Dias, abordou o assunto com mais detalhes.

Conhecimento ambiental teórico

A programação do evento contou com um seminário no primeiro dia, no auditório da Canaoeste, em Sertãozinho, e que teve a apresentação de profissionais com ampla bagagem dentro do direito ambiental, como o advogado Juliano Bortoloti; do desenho de como está a recuperação de área nativa no Estado de São Paulo, feito pela consultora da Agroicone, Laura Antoniazzi, e a linha do tempo sobre as práticas ligadas ao assunto através da palestra do assessor técnico da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, José Luiz Fontes.

Após a participação do representante do setor público foi a vez dos especialistas técnicos assumirem o microfone. O primeiro a falar foi o biólogo e doutor em Botânica pela Unicamp, Rodrigo Polisel, que abordou questões sobre o diagnóstico correto do tipo de bioma com o objetivo de restauração ecológica. Em seguida, o engenheiro florestal especialista em restauração, Paolo Sartorelli, apresentou as técnicas disponíveis para a execução do trabalho.

Para encerrar a programação do dia, a coordenadora de fiscalização e biodiversidade da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Thais Michelle Oliveira, fez uma abordagem bastante prática sobre como utilizar o Sare (Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica) e, posteriormente, a bióloga da mesma pasta, Rosilene Dias, abordou o assunto com mais detalhes.

Conhecimento ambiental prático

O segundo dia de trabalho aconteceu na estação ecológica da Mata de Santa Tereza, em Ribeirão Preto, local que possibilitou conhecer de perto as principais espécies vegetais que compõem uma floresta de mata atlântica. Em razão do forte incêndio que consumiu boa parte do verde do local em 2014, foi possível conferir como é o seu processo de regeneração, tanto em fragmentos com e sem interferência humana. Em seguida, os participantes fizeram um exercício prático para entender como realizar da melhor maneira possível as parcelas amostrais que visam saber em qual fase a vegetação está.

No dia final foi a vez dos participantes explorarem uma área de cerrado, que aconteceu no Viveiro Carobinha, localizado no município de São Simão-SP. Assim como no dia anterior, lá também foram identificadas as principais espécies, debatidos os detalhes que precisam ser levados em consideração ao executar as parcelas nesse bioma e também entender suas subcategorias, como cerradão, denso, mata de galeria e campo aberto. Uma grande experiência de conhecimento ambiental do estado de São Paulo.

No encerramento, através da interação de todos os participantes, foi possível a troca de muitas ideias e, aliado ao constante debate, o desenho de possíveis soluções de problemas enfrentados tanto pelos representantes do poder público como da iniciativa privada, de forma a tornar o cultivo da cana-de-açúcar cada vez mais sustentável, observando os três princípios de sua definição: o desenvolvimento ambiental, social e econômico.

Escrito por: Marino Guerra
Fotos: Rodrigo Moisés

Fonte: Revista Canavieiros

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